Sejam bem-vindos ao Programa Educativo Iphan+80

Esse não é um projeto cultural. É um acontecimento!

Sim, estamos há muito tempo gestando esta ação de Educação Patrimonial e agora vamos colocar nosso bloco na rua! Literalmente!

Mas, antes, um pouco de história…

A Akala, organização da sociedade civil sem fins lucrativos de Belo Horizonte e que é proponente do projeto, recebeu em 2017 convite muito especial de uma pessoa muito especial: a Sra. Célia Corsino, que na época era Superintendente do Iphan em Minas Gerais. Ela nos solicitou conceber e realizar um projeto educativo que contemplasse cidades mineiras que se destacam por seu Patrimônio.

Iphan, gente, é a sigla do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura cujo objetivo é proteger e promover os bens culturais do nosso País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.

Na época, o Iphan comemorava 80 anos de atuação e, por isso, o nome do projeto ficou “Iphan+80”. Mas, hoje, o instituto já coleciona mais de 85 anos protegendo o patrimônio cultural brasileiro, e nós, da Akala, temos muita honra por fazer parte desta parceria incrível!

Pois bem, depois disso, muita coisa aconteceu: teve a pandemia e agora nós vamos finalmente realizar o projeto!

Você deve se perguntar: “Tá, mas o que exatamente vocês vão fazer?”.

Nós vamos viajar numa carruagem alada…

Nosso trajeto, saindo de Belo Horizonte, vai contemplar sete cidades do interior de Minas Gerais: Belo Vale, Congonhas, Ouro Branco, Mariana, Juiz de Fora, Cataguases e Ouro Preto.

Sim, sim! E tem mais!

Nós convidamos dois artistas incríveis que vão fazer uma intervenção artística em cada cidade com a participação da comunidade: a Anna Göbel, do “Miradas de Afeto”, e o Chico Simões, do “Mamulengo Presepada”. Os dois estão numa parceria muito bacana que mistura a pintura com o teatro de bonecos. E vocês precisam ver que sucesso que é!

Depois, vamos voltar às mesmas cidades, realizando a formação de multiplicadores. Os multiplicadores são professores e agentes culturais de cada cidade. Eles serão responsáveis por multiplicar o que vai acontecer na formação de multiplicadores, entendeu?

Eles serão uns sortudos, pois na formação vão receber os materiais didáticos do projeto: o “Caderno do Professor” e o “Caderno do Estudante e da Comunidade”. Com esses materiais e a experiência da formação, a gente acredita que eles vão ajudar cada cidade a olhar para os bens culturais locais com um olhar mais carinhoso… Assim, aquele olhar especial.

E, no final das contas, é isso que o “Programa Iphan+80” objetiva: despertar um olhar especial para o patrimônio local. Até rimou!

Mas não acabou, não! Tem as “Visitas Mediadas em Vídeo”, que nós não podemos contar o que é, porque é surpresa!

Tem o site, onde você está agora, com tudo, tudo, tudo o que aconteceu, está acontecendo e ainda vai acontecer no projeto.

Tem os materiais acessíveis para pessoas diversas, como a impressão em braille dos materiais didáticos, a interpretação em libras das “Visitas Mediadas em Vídeo” e as ferramentas de acessibilidade disponíveis aqui no site.

Resumindo (nem tem como resumir), mas sabemos que vai ser bom demais e queremos você com a gente de qualquer jeito, está bem?

Sigam a gente nas redes sociais do projeto e apareçam para nos conhecermos ao vivo! Ao vivo e, sobretudo, a cores!

Antes de dizer até logo, agradecemos aos que direta ou indiretamente participaram e aos que ainda vão participar conosco desta viagem. Uma salva de palmas especial às empresas incentivadoras, MRS, Gerdau e Bauminas, que embarcaram na carruagem alada sem titubear, sabedores que são do papel essencial da Educação e da Arte nos processos de construção identitária e transformação social.

E a todos os colaboradores do Iphan MG, em especial à Sra. Daniela Castro, atual Superintendente Regional do Iphan em Minas Gerais e à queridíssima Célia Corsino, que nos confiou essa valorosa missão.

Então, até breve!

Andréia De Bernardi e Ives Melo

Akala